FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO: o que é?Parte 2
Paulo Ghiraldelli JR nos mostra como Rousseau, Ivan Illich e Paulo Freire fez com que estranhássemos a educação.
Rousseau usou um romance onde um garoto chamado Emílio, era ensinado com um lema: Nada que Emílio vá aprender seja algo para ele receber, mas sim algo onde ele tem que interagir, se aprofundar, revelar suas idéias, ir além da sua imaginação, para depois poder aprender e saber.
Rousseau usa esse romance para mostrar que temos que sair dessa idéia de que um aluno tem que memorizar, decorar aquilo que foi dito a ele, para uma idéia onde nós professores temos que usar outros meios mais criativos para ensinar. O objetivo de Rousseau é fazer com que estranhemos a maneira que ensinamos, para poder nos aguçar e buscarmos novos caminhos. Fazemos assim uma comparação desses dois modelos de ensino e com isso a educação deixa de ser banal por conta dessa comparação e é onde Rousseau faz Filosofia da Educação.
Ivan Illich em um de seus discursos disse que nós temos que viver em uma sociedade sem escola, isso já fez com que todos naquela palestra ficassem atentos. Mas ele dizendo isso quis passar talvez que nossas escolas não sejam tão boas, para aprender temos que fazer coisas diferentes do que fazemos nas escolas. Mas sua intenção é tirar da sociedade com escola, o pensamento de que a escola é o único possível, corriqueiro, sem outros meios, o cumprimento das regras, O BANAL, então a desbanalização desse banal se torna a Filosofia da Educação.
Paulo Freire diz ser banal a forma de ensino de um professor, ensino em que o professor vai até a sala de aula, descarrega todo o conteúdo em cima do aluno sem consultá-lo, Paulo freire chama esse ensino de educação bancária e coloca a educação libertadora contra ela, com isso ele quer dizer que temos que prestar atenção ao sistema de ensino para não ser algo banal, não ser um sistema onde tem que mandar o aluno a escola, o professor entupir de conteúdo e ele ter que aprender aquilo foi dado. Ele nos dá outro modelo de educação (educação libertadora) para contrapor, desse jeito ele desbanaliza o que já está banal, com esse ato ele faz a chamada Filosofia da Educação.
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